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sábado, 5 de novembro de 2011
__Mato Grosso do Sul______________________________
homem se prepara durante 9 meses para incorporar Papai Noel.
Homem deixa barba crescer e guarda fantasia para assumir personagem.
'Independentemente do dinheiro, faço por amor', conta o 'bom velhinho'.
O jornalista Antônio Carlos Ferrari, de 53 anos, virou atração nos finais de ano ao incorporar Papai Noel em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande. Ele conta que, há pelo menos dez anos, aposenta o barbeador em março e deixa a barba branca crescer até dezembro para assumir a figura do 'bom velhinho'.
“Mesmo contra a vontade da minha família, durante nove meses deixo a minha barba crescer, o que me deixa com a aparência muito mais velha" conta Ferrari, que tem pele clara, olhos verdes, 1,75m de altura e 105 quilos.
Ferrari lembra que a história de sua vida se cruzou com a do Papai Noel em 1984, quando, por brincadeira, vestiu-se pela primeira vez com o traje vermelho para entregar presentes voluntariamente a crianças no interior de São Paulo. Em 1993, mudou-se para Mato Grosso do Sul, e há cinco anos tornou-se a principal atração natalina em um shopping de Dourados.
Ferrari lembra que a história de sua vida se cruzou com a do Papai Noel em 1984, quando, por brincadeira, vestiu-se pela primeira vez com o traje vermelho para entregar presentes voluntariamente a crianças no interior de São Paulo. Em 1993, mudou-se para Mato Grosso do Sul, e há cinco anos tornou-se a principal atração natalina em um shopping de Dourados.
O jornalista conta que, nessa época do ano, quando começam a surgir propostas de trabalho, ele apronta as vestimentas típicas: o sino, os óculos dourados e arredondados, o casaco, o cinto e as botas.
No último final de semana, Ferrari esteve em São Paulo para gravar a campanha publicitária de um dos maiores shoppings da América Latina. Segundo o jornalista, o trabalho foi uma mega produção, com equipamentos de última geração, contando com equipe de mais de 50 profissionais.
"Independentemente do dinheiro, faço por amor. É um negócio que incorpora dentro de mim, nunca mais vou parar. Não posso imaginar como seria, para mim, passar um final de ano sem ser o bom velhinho”, afirma.