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Economia:
Bovespa segue EUA e fecha em alta de mais de 5% após anúncio do Fed .
Principal índice das ações brasileiras avançou 5,10%, aos 51.150 pontos.
É a maior alta desde 29 outubro de 2009, quando o índice subiu 5,91%.
A forte subida das bolsas internacionais após a reunião do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) serviu de pretexto para a forte alta no Brasil do principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo nesta terça-feira (9).
O principal índice das ações brasileiras avançou 5,10%, aos 51.150 pontos.
É a maior alta desde 29 outubro de 2009, quando o índice subiu 5,91%.
O movimento no Brasil seguiu o bom desempenho do mercado norte-americano: as bolsas nos EUA fecharam o dia com fortes ganhos. O Dow Jones encerrou com ganho de 3,98%, o Nasdaq teve alta de 5,29% e o S&P 500 ganhou 4,74%.
(Veja no vídeo acima o comentário de George Vidor: mercado esperava solução 'mágica)
No dia, foram negociados R$ 10, 33 bilhões, segundo dados da bolsa paulista.
Em dia nervoso nos mercados, o dólar fechou em queda: a moeda norte-americana terminou o dia vendida a R$ 1,5901, em baixa de 1,39%.
O que o Fed disse
O mercado repercute o anúncio do Fed, o banco central norte-americano, que manteve inalterada a taxa básica de juros da economia.
Apesar da expectativa que marcou o mercado durante todo o dia, o banco central norte-americano não anunciou nenhum plano para injetar dinheiro na economia.
Afirmou, no entanto, que "avalia" a implementação de novas medidas para estimular a economia.
No comunicado - que era muito aguardado pelo mercado financeiro - o Fed indicou que os riscos de piora da economia aumentaram.
A reunião de hoje do Fed ganhou ainda mais importância após a agência classificadora Standard and Poor's rebaixar a nota do EUA de AAA para AA+, em uma decisão inédita.
Influências do mercado
Analistas já apontavam nos últimos dias para a iminência de uma forte altas das ações, que operavam em níveis muito baixos considerando os fundamentos das empresas com os lucros recentes. Ainda assim, o economista da Capital Economics Neil Shearing recomenda cautela.
'A recente turbulência dos mercados é um lembrete oportuno de que os riscos agora apontam para uma queda do crescimento', escreveu em relatório.