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domingo, 31 de julho de 2011

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Economia:


Acordo da dívida dos EUA está muito perto, diz líder republicano no Senado.


Prazo para elevar o teto do endividamento e evitar risco de calote termina 3ª.
Acordo preliminar já teria sido alcançado, diz TV americana.

O senador republicano Mitch McConnell dá entrevista neste sábado (30) no Capitólio (Foto: AP)

O líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, disse neste domingo (31) em entrevista à CNN que democratas e republicanos estão "muito perto de um acordo" para aumentar o limite da dívida do governo dos EUA, evitando assim o risco de "calote".
McConnell, um dos principais negociadores da crise, disse que está confiante de que o teto do endividamento vai ser aumentado, evitando o risco de que o governo federal deixe de pagar seus compromissos.
Questionado se o líder da maioria democrada Harry Reid, conseguiria apresentar um acordo neste domingo, ele respondeu: "Logo".
O republicano afirmou que em breve poderia recomendar a sua bancada que apoie o acordo, que, segundo ele, elevaria o teto da dívida em US$ 3 trilhões e não incluiria aumento de impostos -ponto defendido pelos democratas.
McConnell acredita que o plano, exaustivamente negociado durante o fim de semana, possa ter o apoio de uma "significativa parcela" das bancadas republicanas.
Alguns parlamentares próximos às ideias ultraconservadoras do "tea party" veem sistematicamente recusando os acordos tentados.
O senador democrata Charles Schumer disse estar claro que o acordo vai elevar o limite de déficit o suficiente "para que não tenhamos que voltar a isso até 2013". Uma exigência do presidente Barack Obama era não levantar o assunto em 2012, ano eleitoral em que ele tentará a reeleição.
Pouco antes, o canal ABC havia afirmado que um acordo preliminar tinha sido alcançado e estava sendo divulgado entre as bancadas democrata e republicana.
O Senado deve tentar votar na tarde deste domingo a lei que eleva o teto do endividamento.
O prazo para aprovação é a próxima terça-feira (2). Se, até lá, o Congresso não ampliar o limite de dívida pública permitido ao governo, os EUA podem ficar sem dinheiro para pagar suas dívidas: ou seja, há risco de calote - que seria o primeiro da história americana.
Em maio, a dívida pública do país chegou a US$ 14,3 trilhões, que é o valor máximo estabelecido por lei. Isso porque, nos EUA, a responsabilidade de fixar o teto da dívida federal é do Congresso.

O presidente dos EUA, Barack Obama, durante evento nesta sexta-feira (29) na Casa Branca (Foto: Reuters)

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