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Santos empata com Cerro Porteño e vai à final da Libertadores pela quarta vez.
Time brasileiro abriu dois gols de vantagem, mas recuou em demasia na etapa final.
O Santos está classificado pela quarta vez em sua história para a final da Copa Libertadores. Nesta quarta-feira (1º), a equipe paulista empatou com o Cerro Porteño, no Paraguai, por 3 a 3, e confirmou a vaga na decisão depois de ter vencido o jogo de ida por 1 a 0.
Na etapa final, o ritmo da partida caiu bastante. Com a boa vantagem, o Santos não mais se preocupou em partir para o ataque. Depois de muito tentar, o Cerro conseguiu diminuir aos 15. Bareiro ajeitou e Lucero emendou de primeira para marcar.
Para não correr mais riscos, o técnico Muricy Ramalho colocou Maikon Leite e Rodrigo Possebon em campo e sacou Elano e Zé Eduardo. Não deu certo. Aos 36min, Fabbro passou por Adriano e Possebon e marcou um golaço de fora da área.
Após um período de sufoco e uma bola na trave de Cáceres, aos 47min, o Santos segurou o empate e confirmou a classificação. Edu Dracena ainda conseguiu ser expulso por reclamação e desfalca o time na primeira partida da decisão.
FICHA TÉCNICA
CERRO PORTEÑO-PAR 3 X 3 SANTOS
Local: Estádio General Pablo Rojas (Olla Azulgrana), em Assunção (Paraguai)
Data: 1 de junho de 2011, quarta-feira
Horário: 21h50 (horário de Brasília)
Árbitro: Wilmar Roldán (Colômbia)
Assistentes: Abraham González e Eduardo Díaz (ambos da Colômbia)
Cartões amarelos: Iturbe e Uglessich (Cerro Porteño); Alex Sandro, Jonathan, Elano, Rafael e Edu Dracena (Santos)
Cartão vermelho: Edu Dracena (Santos)
GOLS: CERRO PORTEÑO-PAR: Cesar Benítez, aos 31 minutos do primeiro tempo; Lucero, aos 15 e Fabbro, aos 36 minutos do segundo tempo
SANTOS: Zé Eduardo, aos 2, Barreto, gol contra aos 27, aos e Neymar, aos 46 minutos do primeiro tempo
CERRO PORTEÑO-PAR: Barreto; Piris, Pedro Benítez, Uglessich e César Benitez; Caceres, Burgos (Lucero) Julio dos Santos e Torres (Iturbe); Fabbro e Bareiro (Nanni)
Técnico: Leonardo Astrada
SANTOS: Rafael; Jonathan (Pará), Edu Dracena, Durval e Alex Sandro; Adriano, Arouca, Danilo e Elano (Rodrigo Possebon); Neymar e Zé Eduardo (Maikon Leite)
Técnico: Muricy Ramalho
O time brasileiro abriu 3 a 1 na etapa inicial e cedeu o empate no segundo tempo após recuar demasiadamente. No fim da partida, o técnico Muricy Ramalho foi atingido por um objeto lançado das arquibancadas do estádio La Olla, em Assunção.
Bicampeão em 1962 e 1963, o Peixe também decidiu o título em 2003, mas acabou batido pelo Boca Juniors. Neste ano, o rival sairá do confronto entre o Vélez Sarsfield ( Argentina) e o Peñarol (Uruguai), que ganhou a primeira partida, em casa, por 1 a 0.
A decisão começa daqui a duas semanas. Contra qualquer adversário, o Santos jogará a primeira partida fora de casa e decidirá o título no Brasil. Ainda não é oficial, mas é bem provável que o jogo que definirá o campeão seja realizado na cidade de São Paulo.
O jogo
O Santos ganhou tranquilidade no jogo logo aos 2min. Neymar arrancou pela esquerda e sofreu falta violenta. Elano cobrou na cabeça de Zé Eduardo, que ganhou no alto do goleiro Diego Barreto e abriu o placar de cabeça. O atacante, que já está negociado com o Genoa, da Itália, quebrou um jejum de mais de dois meses sem marcar.
Com a desvantagem precoce no marcador, o técnico do Cerro Porteño colocou o jovem Iturbe em campo logo aos 10min e sacou Iván Torres, mas a equipe paraguaia não conseguia ameaçar o goleiro Rafael.
Aos 26min, o Santos foi obrigado a sacar o lateral Jonathan, contundido, e colocar Pará. No minuto seguinte, a equipe brasileira aumentou a vantagem em um lance bisonho da defesa paraguaia. Edu Dracena deu um chutão do campo de defesa, Pedro Benítez desviou de cabeça ao disputar a bola com Neymar, e o goleiro Diego Barreto espalmou para o próprio gol.
O Cerro diminuiu o placar apenas quatro minutos depois. Iturbe cobrou escanteio e César Benítez subiu para descontar de cabeça.
A partir daí, começou uma intensa pressão do time paraguaio. O empate quase saiu aos 36min. Júlio Dos Santos cruzou da direita e Bareiro chutou para grande defesa de Rafael.
O Santos aproveitou um contra-ataque e ampliou aos 46min. Arouca conduziu a bola desde a intermediária e tocou para Neymar. O atacante dominou e chutou para marcar o terceiro do time comandado por Muricy Ramalho.