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quarta-feira, 1 de junho de 2011

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Motoristas de ônibus do ABC decidem entrar em greve nesta quarta.

Sindicato afirma que paralisação acontece a partir da 0h.
Trabalhadores da CPTM também cruzarão os braços.


Motoristas e cobradores de ônibus das cidades do ABC decidiram em assembleia na noite desta terça-feira (31) cruzar os braços a partir da 0h desta quarta (1º). O sindicato dos rodoviários da região rejeitou proposta de aumento salarial de 8% apresentada pelos empregadores e decidiu pela greve em sete cidades: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande Da Serra.
Os trabalhadores reivindicam 15% de reajuste, além de melhorias trabalhistas. Uma nova reunião com os representantes da categoria deverá acontecer ainda nesta quarta.
Quem também decidiu entrar em greve foram os funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana, que representa os funcionários da companhia, decidiu em assembleia que a categoria cruzará os braços a partir da 0h desta quarta.
Segundo o vice-presidente do sindicato, Everson Craveiro, a paralisação deverá ter adesão de até 70% da categoria e vai atingir principalmente as linhas 8 (Julio Prestes - Itapevi) e 9 (Osasco- Grajaú).
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que os funcionários da CPTM mantenham 90% da frota em operação no horário de pico. Segundo o diretor do sindicato, a operação parcial pode ser arriscada. Uma nova assembleia foi marcada para esta quarta-feira às 18h.
Procurada pelo G1, a CPTM informou que durante a reunião realizada no TRT apresentou nova proposta aos quatro sindicatos representantes da categoria. A CPTM ofereceu reajuste salarial de 3,07%, o que corresponde a 1,75% do IPC/Fipe deste período e 1,3% de aumento real.
Sabesp
Além dos rodoviários do ABC e dos funcionários da CPTM, trabalhadores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) decidiram nesta terça entrar em greve a partir da 0h de quarta. Em assembleia, eles não aceitaram a proposta apresentada pela companhia na quinta rodada de negociação.
O sindicato que representa a categoria (Sintaema) reivindica reajuste salarial de 7,33% pelo Índice de Custo de Vida, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), a volta de um adicional por tempo de serviço e garantia de emprego.
De acordo com o sindicato, a greve atinge todos os municípios atendidos pela Sabesp. Os grevistas garantem, porém, que manterão os plantões para garantir o abastecimento de água à população e eventuais emergências.
Metrô
Já os funcionários do Metrô adiaram a discussão sobre o início ou não da greve. Em assembleia durante a noite desta terça-feira, a categoria ficou dividida. A categoria quer reajuste de 10,79%. O Metrô, por sua vez, apresentou proposta de aumento salarial de 8%. Uma nova reunião está prevista para acontecer às 18h30 desta quinta (2), novamente na sede do sindicato, na Zona Leste da capital paulista.

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